Bom, agora vamos às notícias da Mari. Ela está super bem ! Melhor até do que antes da convulsão. Já terminou o antibiótico contra a pneumonia e agora irá tomar o anticonvulsivante por muitos anos. Semana que vem temos outro eletro encefalograma para ver se o remédio está fazendo o dever de casa....
Mas ela tá muito bem, comendo pra caramba, brincando e o cabelinho tá começando a apontar, assim como os cílios e as sobrancelhas. O único problema continua sendo a parte emocional, ela tem medo de tudo! É arredia com todos, não interage com absolutamente ninguém fora do ciclo da minha família, tá bem difícil! Tentei começar a terapia, mas ela fez um escândalo(foi bem no dia da convulsão). Mas não vou desistir não. Daqui a pouco vou tentar de novo. Bom, continuo não podendo nem levantar do sofá e meus banhos continuam sendo depois que ela dorme, senão é um escândalo. Continuo não podendo sair de casa sozinha, pois ela não fica com ninguém mesmo! Ela ama demais o Alê, brinca muito com ele(pois eu não tenho a menor paciência de brincar com ela, eu sei que é pecado, mas eu tô demais de exausta!), mas eu tenho que estar no campo de visão dela, senão ela surta! E agora, depois da convulsão, os cuidados dobraram, morro de medo de deixá-la chorar....
Mas td isso vai melhorar , o tempo cura TUDO! E o pior já passou. Amém!
Fe, que ótimo receber boas notícias de vcs!! bjs
ResponderExcluirOi Fernanda, também passei por esta fase. Quando meu filho fez a cirurgia ele só queria ficar comigo. Não aceitava que outra pessoa dormisse com ele no hospital. Era um sufoco quando eu precisava tomar banho, comer ou fazer outra coisa. Não é fácil pra eles passar por um drama tão grande, sendo ainda tão pequenos. E a Mari então, ainda é uma bebê!!
ResponderExcluirQuanto ao fato de ela não interagir com pessoas fora do círculo familiar, é bom você procurar ajuda profissional o quanto antes. Passo por isto desde quando meu Vitor tinha 3 anos... O caso dele é com relação à fala e ninguém resolvia o problema. Somente depois de alguns anos é que viemos saber que tratava-se de uma síndrome chamada "Mutismo Seletivo". Foi através da investigação desse problema que chegamos ao diagnóstico do tumor. Segundo os médicos não há qualquer relação entre tumor cerebral e esta síndrome. Foi coincidência e achado de exame.
Ele fala e interage normalmente em casa, mas com pessoas fora do círculo familiar não. Hoje, aos 9 anos, está muuuuuuito melhor, pois a cada dia aumenta o número de pessoas que passou a falar. Faz tratamento psicológico e psiquiátrico, mas conforme os especialistas dizem, pode demorar ainda algum tempo para ficar completamente "curado".
Mas imagino que com a Mari seja apenas uma dificuldade transitória e não vai ser como no caso do meu filho.
Mas que bom que ela está muito bem. É isto que importa! Problemas menores depois se resolvem...
grande beijo